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Carlos Cesário Pereira

Carlos Cesário Pereira, conhecido como "Anjo", apelido pelo qual, segundo ele mesmo, seria chamado até pelas crianças, foi apontado pela Polícia Federal em 1987 como integrante do grupo de Arlete Hilu, responsável pelo tráfico de crianças. A responsabilidade de Cesário Pereira na quadrilha, segundo a imprensa, era a de entregar as crianças para os casais estrangeiros adotivos.

Cesário foi detido em 1986, aos 40 anos de idade, em uma ação coordenada da PF que também cumpriu mandados em uma maternidade e em creches clandestinas, onde foram encontradas 20 crianças, de recém-nascidas a bebês de 3 anos. Na ocasião, ele confirmou ter lidado com 150 adoções, cobrando cerca de US$ 5 mil, um valor 10 vezes maior do que o costumeiro à época.

Em 2012, ele disse à imprensa que mantinha "uma relação de amizade com muitos deles [das crianças adotadas] que hoje vivem no exterior", principalmente em Israel. Ele chama o caso de "a maior farsa da Polícia Federal na época". Ele diz não ter tido relação com a venda de crianças e que foi responsável por mais de 100 adoções legais para casais estrangeiros.

Ele conta que, na época da acusação, 19 pessoas foram processadas. O processo criminal contra Pereira já prescreveu. "Fui absolvido, sei dos meus direitos, sou advogado. Assumi responsabilidade sobre todos aqueles que trabalhavam comigo. Isso foi uma farsa que começou com um delegado de Polícia, depois transferido para a Corregedoria em São Paulo e morreu assassinado".

Em 2012, o homem trabalhava como consultor e radialista em Balneário Camboriú (SC). Ele costuma demonstrar irritação quando comparado a Arlete Hilu, dizendo que, à diferença dele, ela foi condenada e cumpriu pena.

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