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Bruna Aparecida Vasconcelos
Bruna Aparecida Vasconcelos foi sequestrada, ainda bebê, com cerca de 4 meses de idade. Nascida em Curitiba em 12 de junho de 1986, ela foi levada de casa no dia 13 de outubro de 1986, por uma falsa babá, Marisa Vieira, associada a Arlete Hilú. O caso gerou enorme repercussão popular e na imprensa, tanto no Brasil como em Israel.
A menina foi levada para o país do Oriente Médio, onde foi adotada de forma irregular por Jacob (Yakov) e Simone Turgeman, casal israelense que vivia em Lod, na região metropolitana de Tel Aviv. O casal deu à bebê o nome Caroline. Ela viveu com os pais adotivos por cerca de dois anos e chegou a aprender hebraico.
Neste período, a mãe biológica da menina, Rosilda Gonçalves, movimentou autoridades e a imprensa no Brasil para conseguir reaver a criança. Àquela altura, já se sabia do sequestro e de que ela havia sido levada para Israel - Marisa Vieira foi presa e confessou tudo. Os repórteres Roger Cook e Debbie Davis, de uma TV britânica, deram início a uma uma campanha financiada pelo canal para reunir a família.
A TV levou Rosilda e o já então ex-marido, Luís Américo Vasconcelos, pai de Bruna, para Israel, onde foram amplamente expostos pela imprensa. Depois de encontrar o casal israelense, o canal promoveu um encontro desastroso. O caso foi parar na Suprema Corte de Israel, que ordenou, enfim, o retorno de Bruna para o Brasil, onde foi recebida com festa, presença do governador, buzinaço.
Décadas depois, Bruna foi encontrada no Paraná e virou novamente assunto na imprensa israelense e brasileira. A situação da jovem era lamentável, o que suscitou o debate sobre o que teria ocorrido se ela tivesse permanecido em Israel. O caso foi documentado pela cineasta israelense Nili Tal no filme Bruna, de 2008.